Você já amou hoje?

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     Vivemos um tempo em que todos querem o amor, o que torna esse sentimento um artigo de luxo, e sempre em alta no mercado. Para alguns encontrar o amor é como achar um bilhete da loteria premiado! Mas será mesmo? E se for, por que estas mesmas pessoas o economizam de forma tão mesquinha?

     
     Compreendo que estamos passando por tempos difíceis, repletos de crises e oscilações do mercado financeiro, mas como bem afirmou o sábio Xico Sá: “na economia da vida, o maior desperdício é fazer economia de amor...”, sendo assim, está na hora de paramos de apostar nossas fichas em um futuro incerto e começar amar hoje, afinal “amor é pra gastar, mostrar, ostentar...”

     Mas virá a turma do contra, cheia de xurumelas, dizendo que faltam a eles alguém para dizer “eu te amo”, e daí percebemos a grande aposta errada de nossa geração: crer que é preciso estar em um relacionamento afetivo para amar. Temos uma visão deturpada de que só há o amor romântico, quando na verdade, esse sentimento é sublime e vai muito além. É o amor que une pais e filhos, amigos, criadores e seus pets, e uma infinidade de outras relações que eu poderia passar horas aqui listando, que apesar da pluralidade possuem em comum qualidade de estarem unidos por algo maior.

     Pense nas pessoas ao seu redor, e na satisfação que elas teriam em saber que são amadas por você, e de quebra, você terá o bônus de todo esse amor declarado a plenos pulmões voltando para você, como em um círculo vicioso, afinal amor é pagamento à vista, é hoje, aqui e agora. E não poderia ser diferente, já que sabemos que o tempo muda tudo de lugar, traz consigo muitas coisas e também leva outras embora, sem aviso, então ame da boca pra fora! Pare de sonegar sentimentos, declare-os com a mesma obrigatoriedade com que faz teu imposto de renda, seja desbocado em relação ao que sente, pois, guardar “eu te amo” é prejudicial à saúde!


Vanessa Rodrigues

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