Ei... Talvez eu nunca tenha dito o quanto gosto de você e como aqueles abraços de despedidas me envolvem durante toda a semana. Talvez você não entenda porque te olho enquanto dirige, na tentativa de te decorar e te aprender, fazendo fotografias com meus olhos, para te guardar aqui dentro.
Acredito que nunca consegui te fazer ver com clareza como me sinto ao teu lado, e isso acontece porque me perco no mistério do teu sorriso, e na sua incrível capacidade de premeditar cada momento. E tampouco te falei de todos os beijos que ainda quero te dar, pois nenhum deles será melhor do aqueles que você me dá de surpresa, beijos do tipo que fazem o mundo desacelerar... Percebe? Perdi o folego!
Se eu fechar meus olhos agora, consigo me imaginar aí, sentindo teu cheiro, porque já me moldei a você, aos teus beijos, aos teus gostos, ao teu tempo... E tudo isso só faz aguçar meus sentidos, permitindo que eu possa dizer todas essas coisas sem usar nenhuma palavras. Se liga, viu, digo tudo pelo olhar.
Por essas e outras é que só te peço uma coisa: deixa eu continuar te olhando, te cheirando, te mordendo, te decorando, e me moldando. Te rascunhando, te refletindo, te publicando e me adaptando, pois essa é a minha maneira de dizer que gosto de você.
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